Educador Físico
• Educador Físico – Rinaldo Pacheco de Assis – CREF:115492-G/SP
Educação física é uma área do conhecimento humano ligada às práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade. A educação física é o processo pedagógico que visa à formação do homem capaz de conduzir-se plenamente em suas atividades.
Trabalha num sentido amplo, visando à prevenção de determinadas doenças.
É a área de atuação do profissional graduado em educação física (licenciatura e bacharelado). É um termo usado para designar tanto o conjunto de atividades físicas e exercícios físicos não competitivos e esportes com fins recreativos quanto a ciência que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de pesquisas e procedimentos estabelecidos.
• Graduação
– Universidade Bandeirantes UNIBAN
Licenciatura em educação física – 2011
– Anhanguera
Bacharelado em Educação Física – 2014
• Pós – graduação
– Faculdade de Ciências da Saúde Albert Einstein – 2016
Pós-graduação latu senu em Atividades e Exercícios para Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde
• Especializações:
1. Avaliação Física – Antropometria e Composição Corporal
2. Treinamento Funcional
3. Reabilitação e Prevenção de Lesões
4. Musculação para o emagrecimeno
5. Guia Definitivo da Fisiologia do Exercício Aplicada: Treinamento à suplementação
6. Certificação em Prescrição de Exercícios na Gestação e Pós Parto
• 1. Avaliação Física – Antropometria e Composição Corporal
A avaliação antropométrica considera um conjunto de medidas primárias e secundárias, para investigar o estado nutricional de um indivíduo, além de diagnosticar possíveis riscos de doenças cardíacas.
Antropometria é a ciência que estuda as medidas do corpo humano, a fim de estabelecer diferenças entre indivíduos, sexo, idade, raças, status socioeconômico, entre outros.
As medidas antropométricas são usadas para avaliar o tamanho, forma e composição do corpo humano.
• 1.1 Composição Corporal
Refere-se ao estudo quantitativo das características físicas do homem e serve como uma ferramenta fundamental para determinar objetivamente as mudanças na composição corporal. Métodos comuns usados para a avaliação antropométrica e suas medidas, como IMC, razão cintura-quadril, teste de dobras cutâneas e impedância bioelétrica. Saber a composição corporal significa justamente definir do que o seu o corpo é feito. Basicamente, todas as pessoas possuem gordura, água, ossos e músculos, mas em quantidades diferentes de acordo com a dieta e as atividades físicas realizadas por cada um.
• 1.2 Circunferência Abdominal
Medida da circunferência da cintura no ponto médio entre a borda inferior das costelas e a borda superior da crista ilíaca. A medida avalia a quantidade de gordura visceral, relacionada a um maior risco de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares.
• 1.3 Relação Cintura Quadril
O cálculo da relação cintura-quadril demanda duas medidas simples: a circunferência abdominal e a circunferência do quadril. Divide-se, então, o valor encontrado para a cintura pelo valor do quadril.
• 1.4 Medição de Dobras Cutâneas
A medição de pregas ou dobras cutâneas é feita com o uso de um aparelho chamado adipômetro — realiza a medida das dobras em locais específicos do corpo (região axilar média, tríceps, bíceps, subescapular, abdominal, supra-ilíaca, coxa e perna). Esses dados são colocados em fórmulas matemáticas e daí obtém-se o percentual de gordura do corpo.
• 1.5 Bioimpedância
Por meio de eletrodos nos pés e nas mãos, a bioimpedância faz com que uma corrente elétrica atravesse o corpo do indivíduo e a partir dos resultados consegue calcular a massa de gordura, a massa magra e a quantidade água dentro e fora das células.
O exame é rápido e indolor, mas demanda equipamentos específicos e um profissional de saúde para interpretar os resultados.
• 2. Treinamento Funcional
O treinamento funcional é uma classificação de exercícios que envolvem o treinamento do corpo para as atividades realizadas na vida diária.
O treinamento funcional tem suas origens na reabilitação. Terapeutas físicos e ocupacionais e quiropráticos costumam usar essa abordagem para treinar novamente pacientes com distúrbios do movimento. As intervenções são projetadas para incorporar a prática específica de tarefas e contextos em áreas significativas para cada paciente, com um objetivo geral de independência funcional.
Por exemplo, exercícios que imitam o que os pacientes fizeram em casa ou no trabalho podem ser incluídos no tratamento para ajudá-los a voltar à vida ou ao trabalho após uma lesão ou cirurgia. Assim, se o trabalho de um paciente exigisse repetidamente levantamento pesado, a reabilitação seria direcionada para o levantamento pesado, se o paciente fosse pai de crianças pequenas, seria direcionado para levantamento e resistência moderados, e se o paciente fosse um maratonista, o treinamento seria direcionado à reconstrução da resistência.
No entanto, os tratamentos são planejados após uma análise cuidadosa da condição do paciente, o que ele ou ela gostaria de alcançar e a garantia de que as metas do tratamento sejam realistas e alcançáveis.
O treinamento funcional tenta adaptar ou desenvolver exercícios que permitam aos indivíduos realizar as atividades da vida cotidiana com mais facilidade e sem lesões.
No contexto da construção do corpo, o treinamento funcional envolve principalmente atividades de sustentação de peso direcionadas aos músculos centrais do abdome e da região lombar.
Na reabilitação, o treinamento não precisa necessariamente envolver atividades de sustentação de peso, mas pode ter como objetivo qualquer tarefa ou uma combinação de tarefas com as quais o paciente esteja tendo dificuldades. O treinamento de equilíbrio postural, por exemplo, é frequentemente incorporado ao plano de tratamento do paciente, caso tenha sido prejudicado após lesão ou doença.
• 3. Reabilitação e Prevenção de lesões
• 3.1 Reabilitação
A reabilitação é um processo de consolidação de objetivos terapêuticos, não caracterizando área de exclusividade profissional e sim uma proposta de atuação multiprofissional voltada para a recuperação e o bem-estar biopsicossocial do indivíduo, onde, a cada profissional componente da equipe, deve ser garantida a dignidade e autonomia técnica no seu campo específico de atuação, observados os preceitos legais do seu exercício profissional.
• 3.2 Reabilitação como Processo
As diversas áreas profissionais na saúde são requisitadas na reabilitação, de acordo com a necessidade que o caso exige. Entre elas: o serviço social, a medicina, a odontologia, a farmácia, a enfermagem, a fisioterapia, a Educação Física, a fonoaudiologia, a terapia ocupacional, a psicologia, entre outras. Trata-se portanto de um processo multiprofissional visando à reinserção biopsicossocial do paciente. Tem, por objetivo, restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença ou acidente, até tornar possível devolver o indivíduo a seu lugar anterior na sociedade, ou o mais perto disto (mais funcional/autônomo possível). Ao final do processo, é considerado:
• recuperado o indivíduo que consegue recuperar movimentos e funções perdidas, porém não consegue retomar o desempenho social anterior, apesar de funcionalmente habilitado. Exemplo mais conhecido: o jogador de futebol Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé e que largou o futebol pouco depois de retornar à sua posição de goleiro no Santos Futebol Clube, após longo afastamento por lesão no cruzado anterior do joelho;
• reabilitado o indivíduo recuperado total ou parcialmente que consegue retornar à sua função social de origem, igual ou próximo ao desempenho anterior ao acidente ou doença. Exemplos mais conhecidos: o jogador de futebol Ronaldo Luis Nazário de Lima, o “Ronaldo Fenômeno”, após a lesão do tendão patelar antes da Copa de 2002; o músico Herbert Vianna, d’ Os Paralamas do Sucesso, após a queda de avião que o deixou paraplégico; e o iatista Lars Grael, após o acidente em 1998 que resultou em amputação de uma das pernas e que, apesar disso, permanece ainda ativo na vela.
• readaptado o indivíduo não recuperado e não reabilitado, porém que consegue desempenhar outra função que não a anterior ao acidente ou doença incapacitante.
• 3.3 Reintegração
Fase final do processo de reabilitação, reintegrar a pessoa à sociedade é nobre objetivo da atenção fisioterapêutica, após uma terapeutização resolutiva. Em pessoas que sofreram sequelas irreversíveis (perda de membros, lesões nervosas ou musculotendinosas incapacitantes), tal reintegração se dá mediante o treinamento e adaptação dos pacientes às suas potencialidades (com uso ou não de órteses e/ou próteses), para um grau o maior possível de autonomia pessoal e consequente interação social.
A prática da reabilitação baseia-se na crença filosófica de que a responsabilidade do médico ou de qualquer especialista não termina quando a doença é vencida ou completada a fase cirúrgica, mas que só termina quando o indivíduo volta a viver e a trabalhar com o que lhe restou de suas capacidades (Howard Rusk).
• 4. Musculação para o emagrecimeno
Para emagrecer você precisar estar em balanço energético negativo, ou seja, gastar mais energia do que consome.
Musculação emagrece porque eleva o gasto energético pos esforço-treino (EPOC).
Dependendo do treino até 48 horas por sessão. Além disso quando se ganha músculo, gasta-se mais caloria em repouso.
Para emagrecer com a musculção deve-se utilizar formatos em circuito, com altas repetições e cargas leves.
• 5. Fisiologia do Exercício Aplicada: Do Treinamento à Suplementação
• 5.1 Fisiologia do Exercício
A fisiologia do exercício é o estudo da adaptação aguda e crônica da ampla gama de condições aperfeiçoadas pelo exercício físico. É uma área do conhecimento científico que estuda como o organismo se adapta fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do treinamento físico.
• 5.2 Suplementação
Os suplementos alimentares são preparações destinadas a complementar a dieta e fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos, que podem estar faltando ou não podem ser consumidos em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa.
• 6. Prescrição de Exercícios na Gestação e Pós Parto
• 6.1 Prescrição de Exercícios na Gestação
As alterações fisiológicas que ocorrem durante a gravidez são importantes para promover um ambiente ótimo para o desenvolvimento fetal. São muitas mudanças que iniciam logo nas primeiras semanas de gestação. A cada trimestre a transformação na gestante é notada pelo aumento da barriga, pés inchados e as reclamações sobre as dores na região lombar. Na última década, a Sociedade de Obstetras e Ginecologistas do Canadá (SOGC) apoiam o exercício durante a gravidez e, além disso, enfatizam os riscos de não se exercitar, além de enfatizarem que a gestação é um excelente momento para iniciar a prática de atividade física. As recomendações de atividade física para grávidas para o Colégio Americano de Ginecologistas e obstetras (ACOG) são as mesmas recomendadas para a maioria da população adulta, ou seja, 30 minutos de atividades moderadas por pelo menos 5 vezes por semana, perfazendo ao menos 150 minutos por semana. No entanto, o mesmo ACOG relata a importância do conhecimento das alterações fisiológicas na gestação para uma prescrição de exercícios físicos adequados.
As alterações musculoesqueléticas ocorridas a partir do aumento da barriga e consequente mudança do centro de gravidade nos mostra algumas necessidades. As alterações musculoesqueléticas levam a demais modificações como a marcha, movimento de sentar e levantar, por exemplo. Devemos fortalecer principalmente os grandes grupos musculares, porém não podemos esquecer os grupos musculares que passaram a ter uma menor solicitação ao longo da gravidez.
• 6.2 Prescrição de Exercícios no Pós Parto
Recomendações de atividade física no pós parto:
São encorajadas a retomar o exercício gradualmente e somente quando é fisicamente e medicamente seguro fazê-lo, 30 minutos 5 vezes por semana por 150 minutos de atividades moderadas, 25 minutos de atividades vigorosas por 3 vezes por semana.
Não iniciar exercícios moderados até ter a liberação médica, alongamentos, fortalecimento do assoalho pélvico, relaxamento, não se fadigar, manter a nutrição e a hidratação. Exercícios na posição supina estão liberados, exercícios abdominais devem ser feitos com cautela por causa de lesão lombar e diástase.
Prescrição 15 minutos 3 á 5 vezes por semana sem fadiga, pode realizar com bebê, mulheres treinadas devem reduzir intensidade de atividades de força.
Tipos de atividades:
• Atividades aeróbicas (3 das 6 recomendações)
• Exercícios para assoalho pélvico (3/6)
• Força (2/6)
• Alongamento (2/6)
• Caminhada (2/6)
“Não realizar atividades de impacto”
Quer marcar uma consulta?
Preencha os dados e entraremos em contato para agendarmos uma consulta.